ECOMONIA SOLIDÁRIA: UM BREVE ESTUDO SOBRE AS COOPERATIVAS CATARINENSES
III Encontro de Economia Catarinense. Economia Solidária. 23 a 25 de abril de 2009
Bárbara Silvana Sabino, Débora Elise Sabino, Willian José Momm, abril 2009
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Resumo :
No vasto campo da economia solidária, o objeto de estudo deste trabalho é o cooperativismo. Além do aporte teórico, apresentam-se resultados das cooperativas catarinenses, bem como se resgata informações da cooperativa agropecuária mais antiga das que estão em atividade. A metodologia utilizada é, predominantemente, qualitativa com base em pesquisa bibliográfica, mas beneficia-se de métodos e técnicas da pesquisa quantitativa para apresentar resultados alcançados pelas cooperativas catarinenses nos anos de 2007 e 2008. A pesquisa bibliográfica realizada alcançou os objetivos propostos, pois forneceu informações relevantes para a redação do artigo que faz parte do processo avaliativo da disciplina Modelos Organizacionais Contemporâneos do curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí - Univali. Esse estudo evidencia que, apesar da atualidade temática, o cooperativismo é uma forma de organização antiga praticada por diversos povos. E que no Estado, sua aplicação é, consideravelmente, recente, trazendo substanciais resultados econômicos. Apesar disso, as cooperativas agropecuárias foram reconhecidas como tal apenas a partir do início do século passado. Essas podem ter surgido como reflexo dos imigrantes europeus que vieram para terras catarinenses. Além dos grupos serem formados por pessoas com experiência nos setores agrícola e pecuário, estes também trouxeram conhecimentos sobre o cooperativismo que, naquela época, já era um movimento expressivo na Europa. Neste contexto, a Cooper A1 é a cooperativa agropecuária mais antiga entre as existentes, fundada em 1º de outubro de 1933, através da visão empreendedora do alemão Otto Erich Winkler que introduziu na região de Palmitos o sistema de cooperativas que conhecia na Europa. E por fim que em 2008, Santa Catarina contabilizou o total de 256 cooperativas, sendo que 25% delas são ligadas a atividade de crédito e outros 20%, agropecuárias que foram responsáveis por 64% do faturamento final.